As relações entre Brasil e China são as relações diplomáticas estabelecidas entre a República Federativa do Brasil e a República Popular da China. Começaram no início do Século XIX e continuaram até 1949, quando foram interrompidas pela criação da República Popular da China. Em 1974, com o acordo sobre a criação e funcionamento da Embaixada do Brasil em Pequim e a Embaixada da China em Brasília, as relações entre os países foram normalizadas. Desde então, os laços bilaterais têm assistido a um desenvolvimento principalmente com base nos princípios de não-interferência, igualdade e benefício mútuo.
A crescente relação econômica e política entre os dois países foi confirmada com a visita de Luiz Inácio Lula da Silva à China, que incluiu 450 representantes de empresas brasileiras. O Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, observou que a crescente relação poderia ser parte de uma reconfiguração "da geografia comercial e diplomática do mundo".
Em 2009 os chineses ultrapassaram os Estados Unidos e tornaram-se o maior parceiro comercial do Brasil.
O Brasil mantém uma embaixada em Pequim e consulados-gerais em Cantão, Hong Kong e Xangai, e a China mantém uma embaixada em Brasília e consulados-gerais em Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.
A China se tornou o maior parceiro comercial do Brasil em 2009. O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e muitos na mídia brasileira consideram a China como um dos "parceiros de negócios comerciais mais promissores do Brasil e um aliado estratégico", devido "a demanda rapidamente crescente por matérias-primas e produtos agrícolas". O comércio bilateral cresceu de 6,7 bilhões de dólares em 2003 para 36,7 bilhões de dólares em 2009.
China e Brasil cooperam economicamente em vários projetos, como o Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, preparado desde 1988 e que em 1999 e 2002 construiu com sucesso dois satélites que fornecerão informações importantes sobre recursos naturais. Além disso, a empresa International Satellite Communications Company (INSCOM) foi criada como uma joint venture.
Outro projeto no âmbito do Satélite de Recursos Terrestres é a construção do Porto do Açu, perto do Rio de Janeiro, Vitória e Campos dos Goytacazes, que pode lidar com navios Chinamax para importação e exportação de matérias-primas. Outro grande importante investimento em infraestrutura é a construção de um gasoduto continental, estradas e trens de alta velocidade.
O investimento chinês no Brasil tem abordagens estratégicas para consolidar o papel da China na economia brasileira, isso cria alavancagem econômica, amplia a zona de influência de empresas chinesas no Brasil e aumenta a interdependência. Os investimentos chineses no Brasil estão concentrados principalmente nos setores de energia, mineração, siderurgia e petróleo.
Em 2010, apesar da relação geralmente amigável e próxima, o Brasil foi um dos poucos países emergentes a criticar publicamente a política da China em relação à chamada "guerra cambial". O Brasil tem pedido para a China permitir uma valorização mais rápida de sua moeda, o que ajudaria a outros países a competir melhor contra as exportações chinesas. O Brasil também criticou a política dos Estados Unidos, dizendo que tanto a China quanto os estadunidenses devem procurar evitar a escalada de tensão econômica sobre o comércio e as moedas.
As relações entre Brasil e Estados Unidos englobam o conjunto de relações diplomáticas, econômicas, históricas e culturais estabelecidas entre o Brasil e os Estados Unidos. Estão entre as mais antigas do continente americano, sendo os Estados Unidos o primeiro país a reconhecer a independência brasileira. Atualmente, os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil.
Além disso, os dois países compartilham a adesão de várias organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas, a Organização Mundial do Comércio, a Organização dos Estados Americanos, o G8+5 e o G20. O Brasil é um dos países mais pró-Estados Unidos do mundo. De acordo com uma pesquisa de opinião global, 62% dos brasileiros viam os Estados Unidos de maneira favorável em 2010, índice que aumentou para 73% em 2013. No entanto, essas pesquisas foram realizadas antes de revelações de espionagem da Agência de Segurança Nacional para o público brasileiro.Em outra pesquisa realizada no final de 2013, 61% dos estadunidenses viam favoravelmente o Brasil.
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