1. Foi uma série de eventos políticos na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa e depois do Governo Provisório (Duma), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique.
2. No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).
3.
A Revolução compreendeu duas fases distintas: A Revolução de Fevereiro de 1917(março de 1917, pelo calendário ocidental), que derrubou a autocracia do Czar Nicolau II da Rússia, o último Czar a governar, e procurou estabelecer em seu lugar uma república de cunho liberal, e a Revolução de Outubro (novembro de 1917, pelo calendário ocidental), na qual o Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lênin, derrubou o governo provisório e impôs o governo socialista soviético.
4. Foi um comitê que organizou, em Petrogrado, uma enorme manifestação, como demonstração de força.
5. Foi o general Lavr Kornilov tentou implantar uma ditadura militar, através de um fracassado golpe de Estado.
6. Foi um acordo do novo governo pôs fim à participação da Rússia na I Guerra Mundial, assinado em 3 de março de 1918.
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Crise de 1929
As ruas de Nova York abarrotadas por investidores prejudicados com a quebra da bolsa.
A crise da economia norte-americana, em 1929, ofereceu uma grande ameaça ao sistema capitalista. Durante o início do século XX, os Estados Unidos transformaram-se no grande paradigma de consumo e prosperidade material do mundo. Nações inteiras tinham sua balança comercial arraigada na onda de consumo e na concessão de empréstimos feitos pelos cofres do Tio Sam.
No entanto, a euforia da economia veio acompanhada por uma forte onda especulativa do mercado financeiro. A esperança no lucro certo das empresas e negócios estadunidenses incentivava a população a investir sua renda na compra de ações. Ao mesmo tempo, a euforia consumista formou uma grande classe média beneficiada pela baixa dos alimentos, a concessão de crédito e o aumento salarial. Uma bela casa recheada com eletrodomésticos e um carro na garagem simbolizavam a vitória do chamado “american way of life”.
Porém, com o fim da Primeira Guerra Mundial, a euforia consumista teve de ser refreada. O ritmo de produção do período de guerra era muito mais do que o suportado por uma economia em tempos de paz. Aos poucos, a diminuição do ritmo de produção e a redução na margem de lucro das empresas foram dando sinais de um processo de recessão da economia dos EUA. Logo em seguida, uma avalanche de desemprego começou a tomar conta do país.
Não tendo como escoar sua própria produção, as empresas reduziram os gastos com mão-de-obra para equilibrar suas finanças. O cidadão americano, acostumado com a estabilidade econômica, contraiu dívidas com a esperança de pagá-las com o retorno financeiro dado pela especulação na bolsa de valores. Ao mesmo tempo, as economias europeias, assoladas pelos conflitos da Primeira Guerra, deram sinais claros de recuperação e diminuíram sua demanda pela produção estadunidense.
Esse processo desenvolvido ao logo dos anos de 1920, logo apresentou um quadro desastroso à economia dos EUA. O poder de compra do salário reduziu-se drasticamente. A indústria não conseguia escoar a riqueza produzida. No campo, estoques inteiros se acumulavam à espera de preços que, no mínimo, cobrissem as despesas com a produção. Em 1928, mais de 4 milhões de pessoas não tinham trabalho. No ano seguinte, o mercado financeiro deflagrou o golpe final na economia.
Em 1929, a retração da produção e do consumo afastou os cidadãos estadunidenses do mercado financeiro. Nas bolsas de valores, a incessante venda das ações estimulou a queda no valor delas. No mês de outubro a situação alcançou situação alarmante. Sem o interesse na compra, vários especuladores, empresários e cidadãos comuns viram suas ações perderem o seu valor monetário. No dia 24 daquele mês foi anunciado o “crash” (quebra) da Bolsa de Valores de Nova York.
Tinha início o período da Grande Depressão, que se estendeu até o ano de 1933. O ritmo da produção caiu para a metade, milhares de empresas pediram falência, os salários despencaram e uma massa de desvalidos tomou conta das cidades dos Estados Unidos. No mercado internacional os efeitos da crise também foram sentidos. Nações que tinham dívidas com os EUA suspenderam as importações e as nações agro-exportadoras perderam um dos seus mais importantes mercados consumidores.
Além de configurar a crise da economia dos EUA, a quebra da bolsa e a grande depressão exigiram a remodelação do sistema econômico capitalista. Foi quando as ações intervencionistas do presidente Franklin Delano Roosevelt inauguraram uma nova relação entre o Estado e a economia. Em sua administração foi inaugurado o “New Deal” (Novo Acordo), que ditava prerrogativas de controle do Estado sobre a economia.
Em alguns meses a economia começou a dar sinais de melhora e a situação parecia ganhar um contorno. O governo começou a empreender obras públicas, aumentando os níveis de emprego, e passou a fiscalizar as ações do mercado financeiro. Os salários e a jornada de trabalho foram fixados por lei e um conjunto de políticas assistencialistas foi promovido. A renovação das práticas salvou o capitalismo nos EUA.
Por outro lado, as nações europeias prejudicadas com a crise responderam a seus problemas com a eclosão de movimentos socialistas e o surgimento de governos totalitários. Na Itália e na Alemanha, o movimento nazifacista pregava medidas radicais contra a miséria econômica e o caos social. Os movimentos de esquerda ganharam mais força, trazendo o ideário comunista como solução para a crise. Em pouco tempo, uma nova guerra mundial veio discutir o jogo político-econômico internacional.
Disponível em :<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/crise-1929.htm> acesso em: 05 de maio de 2020.
Vídeo para estudo e complementação do tema:
Agora é com Você!!
1) A chamada Crise
de 1929 caracterizou-se por um colapso no sistema financeiro mundial no período
dos entreguerras, isto é, no intervalo entre a Primeira e a Segunda Guerra
Mundial. Tal crise também é identificada com:
a- ( ) a Guerra Franco-Prussiana.
b- ( ) a quebra da Bolsa de Valores de São Paulo.
c- ( ) a Guerra Civil Americana.
d- ( )a quebra da Bolsa de Valores de Nova York.
2) Para conter os
efeitos da depressão que ocorreu após a Crise de 1929, o governo dos Estados
Unidos lançou o programa intitulado:
a- ( ) Pacto de Varsóvia
b- ( ) New
Deal
c- ( )Acordo de 1931
d- ( ) Plano Marshall
3)
Qual das alternativas abaixo apresenta uma das principais causas da Crise de
1929?
a-
( ) O crescimento econômico da
China e do Japão prejudicaram as exportações dos Estados Unidos.
b-( ) A crise no mercado imobiliário dos Estados
Unidos, no final da década de 1920, afetou o valor das ações e derrubou as
bolsas de valores no mundo todo.
c –
( ) No final da década de 1920, as
economias europeias, assoladas pelos conflitos da Primeira Guerra, diminuíram
sua demanda pela produção estadunidense, como de produtos industrializados e
agrícolas dos Estados Unidos da América.
d-
( )
No final da década de 1920 ocorreu uma forte diminuição na quantidade de
mão-de-obra disponível nos Estados Unidos e na Europa. Com poucos trabalhadores
as indústrias entraram em forte crise.
Disponível em: < http://historianews21.blogspot.com/2015/03/exercicios-sobre-crise-economica-de.html>
acesso 05de maio de 2020 [adaptada].
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