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AULAS DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA TODA SEGUNDA-FEIRA ÀS 7h DA MANHÃ.


19 de outubro de 2020

(Aula 024/ 19/10) 7º ano / Trabalho na Terceira Revolução Industrial

  Correção da segunda semana do Portfólio. 

1. DIT (Divisão Internacional do Trabalho)

2. Nesse período, os países subdesenvolvidos também realizaram os seus processos tardios de industrialização. Só que, diferentemente da industrialização dos países desenvolvidos, essa aconteceu a partir da abertura do mercado financeiro desses países e pela instalação de empresas Multinacionais ou Globais, oriundas, quase sempre, de países desenvolvidos. Além disso, assistiu-se também a uma segmentação do mercado produtivo. Para buscar isenções de impostos e rápido acesso a matérias-primas nos países subdesenvolvidos, as multinacionais distribuíram o seu processo produtivo por todo o globo terrestre. 

3.👇

1. (I) – A exportação de matérias-primas e produtos primários pelas colônias para as metrópoles, como foi o caso da colonização do Brasil por Portugal, é representativa da Primeira Divisão Internacional do Trabalho.

2. (II) – A Segunda Divisão Internacional do trabalho caracterizou-se pela produção de produtos agrícolas e primários pelos países subdesenvolvidos (como o Brasil) e a fabricação de produtos industrializados pelas grandes potências do período (como a Inglaterra).

3. (I) - O período colonial, indicativo da Primeira Divisão do Trabalho, proporcionou a exploração e produção de metais preciosos para as grandes metrópoles, o que impulsionou o desenvolvimento de algumas destas.

4. (III) – A instalação de multinacionais, buscando matérias-primas abundantes e mão de obra barata, é característica da Terceira DIT ou Nova DIT.

5. (II) – Ao passo que compravam matérias-primas e produtos primários dos países subdesenvolvidos, os países ricos exportavam para eles os seus produtos industrializados. Essas características demarcaram a Segunda DIT.

4. . Essa migração das multinacionais se deve pela busca de mão de obra abundante nos países pobres e por maiores oportunidades de explorarem os recursos naturais.

5.Alternativa B

6. A consequência foi uma crise de superprodução das fábricas, que ficaram com grandes estoques de produtos sem um mercado consumidor capaz de absorvê-los, gerando a crise de 1929. Na época, para combater os efeitos da crise, o governo desenvolveu formas de intervir na economia e provocar o seu aquecimento em um plano chamado New Deal (Novo Acordo).

7. A

8. C

9. Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Essa forma de desenvolvimento socioeconômico pressupõe a utilização de formas mais racionais de exploração da natureza. Portanto, para que seja realizado o desenvolvimento econômico aliado à preservação ambiental, faz-se necessário a utilização racional dos recursos naturais, redução do uso de matérias primas, aumento da reutilização e reciclagem, utilização de fontes energéticas renováveis, entre outros fatores.

10. Pessoal

Trabalho na Terceira Revolução Industrial

A Terceira Revolução Industrial ocasionou novas e profundas transformações no mundo do trabalho e no perfil do trabalhador.

As sucessivas revoluções industriais em muito pouco se assemelham a uma revolução de fato, uma vez que tal expressão é representativa de uma mudança abrupta ou a derrubada imediata de uma determinada ordem, configuração ou forma de poder. No caso das revoluções industriais, trata-se de um processo gradual e, sob o ponto de vista histórico, relativamente lento.

A terceira etapa desse processo de transformação nos meios e modos de produção iniciou-se na segunda metade do século XX e ainda está em curso, a Terceira Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Técnico-Científica Informacional, caracteriza-se pelos avanços nos sistemas de telecomunicações e transportes, pelo surgimento e rápida expansão da informática e da automação, além do desenvolvimento da engenharia robótica. Essa nova configuração estabeleceu profundas transformações no mundo do trabalho.

Nas etapas anteriores das produções industriais, observava-se uma crescente substituição do homem pela máquina no processo produtivo, tornando o indivíduo apenas um apêndice (um operador) de um maquinário cada vez mais amplo e complexo. No atual momento, essa situação ganhou novas e maiores proporções, na medida em que, junto ao maquinário e às novas tecnologias, a informática passou também a atuar. O ser humano passou a ser substituído não apenas pela mecânica, mas também por softwares (programas de computador), que, em muitos casos, passaram a gerir a produção fabril.

Além disso, observa-se também a crescente terciarização da economia, em que a maior parte dos empregos gerados passou a se concentrar no setor de comércio e serviços. Tal processo, aliado à flexibilização do trabalho, contribuiu para a precarização das condições do trabalho, para a crise das representações sindicais e para a perda de direitos trabalhistas.

Outro aspecto das transformações no mundo do trabalho ao longo da Terceira Revolução Industrial também está ligado à questão espacial entre campo e cidade. Ocorreu uma intensa mecanização dos meios rurais e o desenvolvimento de técnicas e mecanismos agrícolas que propiciaram um grande desemprego nesse meio, o que contribuiu para a intensificação do êxodo rural, isto é, uma migração em massa da população do campo para a cidade.

O trabalho, tanto no meio urbano quanto no meio rural, passou a ser exigido muito mais em sua qualificação técnica, uma vez que a operação das novas tecnologias exige determinados conhecimentos específicos que não podem ser realizados por um profissional que não possui uma determinada formação. Tal contexto contribui para a emergência da contradição: aumento do número de empregos e aumento do número de desempregados, uma vez que a massa de trabalhadores que não consegue se adequar às novas condições de trabalho não alcança oportunidades.

Como resultado há um crescimento na geração de emprego nos setores informais, onde não há leis e direitos trabalhistas, tendo em vista que esse setor se caracteriza pela sua desregulamentação e pela ausência de uma hierarquia organizada de trabalho (a maior parte é informal). O resultado é a caracterização de diversos problemas, dentre eles, a pirataria, bastante comum nos países subdesenvolvidos ao final do século XX e início do século XXI.


Atividades


1. Assinale quais dos procedimentos abaixo mencionados NÃO fazem parte dos avanços produzidos pela Terceira Revolução Industrial:

a)( ) biotecnologia

b) (  ) automação industrial

c) (  ) uso de combustíveis fósseis

d) (  ) robótica


2. Leia a tirinha a seguir.

A tirinha reproduz uma crítica recorrentemente direcionada aos impactos gerados pela Terceira Revolução Industrial, dos quais podemos assinalar:

a) (  ) A excessiva capacidade de memória dos aparelhos industrializados.

b) (   ) A superioridade do desempenho dos produtos face à capacidade humana.

c) (  ) O processo de substituição do homem pela máquina no campo produtivo industrial.

d) (  ) O processo de substituição do homem pela máquina no campo produtivo industrial.


3. Sobre as empresas multinacionais, também chamadas de transnacionais ou globais, selecione a única característica incorreta.

 a) (  ) domínio de tecnologias avançadas

 b)( ) descentralização industrial

c) (  ) procura por mão de obra barata

d)( ) descentralização científica e administrativa


Textos e atividades retiradas do Portal Escola


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